Pesquisa sobre os valores da cesta básica do Procon inclui itens de higiene pessoal e produtos sem açúcar, sem lactose e sem glúten

Por Luiz Del Moura

Essa ampliação no levantamento dos dados, com uma pesquisa mais detalhada e com uma variedade maior de produtos, atende os anseios do consumidor que busca por melhores preços na hora da compra

O Programa de Defesa do Consumidor de Lages (Procon) realizou uma pesquisa completa sobre os itens da cesta básica para mês de junho e adicionou produtos específicos, muitas vezes tidos como especiais, pois fazem parte da dieta de uma pequena parcela da população: produtos sem glúten, sem lactose e sem a adição de açúcares. Também foram incluídos itens de limpeza e produtos de higiene pessoal.

A medida foi adotada neste ano pela nova gestão do órgão público municipal, cuja principal função é defender os direitos do consumidor, visando garantir que as leis de proteção ao consumidor sejam cumpridas. “Diante dessa nova realidade sobre a alimentação, cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, é fundamental darmos os subsídios necessários aos consumidores e muni-los com informações pertinentes acerca dos valores praticados em cima dos produtos que procuram”, explica o coordenador executivo do Procon, Kevin Gonçalves Calbusch.

Ao desempenhar o papel fundamental na defesa dos direitos do consumidor, o Procon promove a equidade nas relações de consumo e garante o acesso a produtos e serviços de qualidade. Deste modo, a disponibilização de uma lista mais abrangente, segundo Kevin, vem a contribuir para que o consumidor consiga planejar suas compras de acordo com suas necessidades.

Foram analisados produtos de sete estabelecimentos diferentes em Lages: quatro supermercados e três atacadistas. Para os produtos da cesta básica, a variação de valores para o Açúcar Refinado (5kg), por exemplo, é de 35%, sendo R$ 16,99 para o mais barato e R$ 22,99 para o mais caro.

Em relação ao preço do arroz, os valores oscilam entre R$ 19,99 para o mais caro, e R$ 14,89 para o mais barato, apresentando uma variação de 34%. Fazendo um comparativo com a pesquisa do mês de maio, a variação para este mesmo produto, de acordo com a pesquisa do Procon, chegou a 107% quando, à época, o preço médio do arroz estava entre R$ 30,95 para o mais caro e R$ 14,98 para o mais barato. “É neste sentido que nossas equipes fazem a pesquisa mês a mês. Assim o consumidor consegue ter um parecer claro e objetivo quanto aos seus gastos mensais com a alimentação básica”, explica Kevin.

O preço do feijão preto também apresenta reduções significativas se comparado aos meses anteriores. Com uma variação de 24%, o mais caro apresenta o valor de R$ 4,59 e R$ 3,69 para o mais barato. Já na pesquisa de produtos de higiene pessoal, os produtos pesquisados foram: absorventes com 16 unidades, creme dental, desodorante feminino e masculino, papel higiênico, sabonete e shampoo. Destes, o que mais chamam a atenção são os valores do creme dental que oscilam entre R$ 1,99 e R$ 5,25. Uma variação de 163%.

Para os produtos sem glúten foram analisados os preços do biscoito de arroz, farinha de arroz (1kg) e macarrão (500g), sendo este último o produto com maior variação: R$ 4,99 para o mais em conta e 18,79 para o mais caro, ou seja, 276% de variação.  Nos produtos sem lactose o destaque fica por conta do leite condensado, em que o preço varia R$ 3,78 para R$ 8,95. Confira a lista de produtos pesquisados na galeria de imagens desta matéria.

Texto: Silviane Brum

Fotos: Divulgação

Arte: João Francisco Custódio Maciel

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