A catapulta para o sucesso direto do fundos das piscinas mundo afora – De 2024, atleta colecionou 46 provas disputadas e 46 medalhas de ouro. Fechou o ano como campeão catarinense, campeão Sul-brasileiro e campeão brasileiro Mirim 2. A cereja do bolo foi a aclamação como Melhor Atleta de Natação, pela revista especializada Swin It Up!
Filho de Anna Carolina Gomes Hartmann e Marcelo Viscardi, Miguel já nadava mesmo antes de aprender a andar. Começou a treinar para competir, em abril de 2023, na equipe Lucas Oliveira, em Porto Seguro. Hoje em dia treina e compete pelo Caça e Tiro 1° de Julho/Associação Serrana de Natação (Asena).
Miguel é federado por Santa Catarina, mas participa não somente das competições estaduais e do Sul brasileiro, compete em todas as regiões do Brasil e de torneios internacionais.
Em 2024, o atleta participou de quatro torneios catarinenses. Competiu, ainda, em dois torneios sul-brasileiros, um festival do Sudeste e Meeting Internacional. Foram 46 provas disputadas e 46 medalhas de ouro. Fechou o ano como campeão catarinense, campeão Sul-brasileiro e campeão brasileiro Mirim 2. A cereja do bolo foi a aclamação como Melhor Atleta de Natação em 2024, pela revista especializada Swin It Up!
A temporada 2025 começará em março, com o Festival Nordestino, em Maceió (AL). Neste ano, Miguel competirá em todas as regiões, no Meeting Internacional e em um Festival Internacional, no Chile. A expectativa é que em 2026 tenha índice para participar dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) e, em 2027, a chance real do seu primeiro campeonato mundial. E, é claro, as Olimpíadas já estão nos planos. Conta com a parceria da Academia Extreme, responsável por sua preparação física. Apesar dos excelentes resultados, está sem patrocínio.
Sua mãe revela a sensação de dever cumprido com os resultados de Miguel. “Filho da terra é aquele que a escolhe para viver, não aquele que fica por não poder sair!” Miguel é sobrinho do ex-vereador já falecido, Bruno Hartmann, e chegou a comentar: “Mãe, eu amo Lages igual meu tio amava. Sou tão lageano quanto o tio Bruno, que era uruguaianense.”
Sobre a vivência no esporte, ultrapassando fronteiras, as oportunidades construídas. “Viajar o mundo, atravessar países, conquistar prêmios que todo atleta sonha. Posso estar em qualquer lugar do planeta. Mas, depois de tudo, poder voltar para casa e sentir o clima da minha cidade amada, o cheiro de Lages… Esta experiência não tem luxo que pague.”
Texto: Nilton Wolff
Fotos: Divulgação