“O dinheiro do governo do estado é necessário, quem vai rasgar a fita pouco importa, a população quer a obra pronta. O governo federal cortou, o governo estadual se dispôs a colocar recursos do estado em obras de responsabilidade federal, e agora está esse jogo de números. Não vejo deputado contando morte dessa lenga-lenga”, ironizou João, referindo-se às criticas que recebeu quando pediu vista do projeto.
Bruno Souza (Novo) e Mauricio Eskudlark (PL) também ressaltaram o impasse. “Quero lamentar o imbróglio na BR-470, com o impasse com os governos, mas era até um pouco previsível, porque o estado resolveu fazer aquilo que não era sua competência”, pontuou Bruno, que defendeu a união dos catarinenses contra os cortes nas obras federais.
“O governo federal previu R$ 15 mi para uma obra de R$ 200 mi na BR-163 e não quer receber os recursos que o estado pode disponibilizar? Não é nossa obrigação, mas quem está sofrendo é o catarinense”, disparou Eskudlark.
Nilso Berlanda (PL), vice-presidente da Casa, voltou a propor a união das forças políticas contra os cortes federais.
“Já conversamos aqui, nós, os 40 parlamentares, os 16 deputados federais, os três senadores, por que não fazemos um movimento e mostramos para o ministro o que está acontecendo? Dinheiro aprovado aqui e o ministro não quer receber esses recursos, faço um apelo para que a gente se una”, argumentou Berlanda.