O objetivo deste projeto é a preservação do meio ambiente e a natureza, através da compostagem dos resíduos orgânicos, que gera adubo para o cultivo de hortas caseiras escolares e comunitárias
Esses três gestores foram recebidos pelo prefeito Juliano Polese e pela coordenadora do projeto Lixo Orgânico Zero, Sílvia Oliveira, que também atua em uma diretoria da secretaria municipal de Serviços Públicos e Meio Ambiente.
“Nós tivemos conhecimento Lixo Orgânico Zero quando participamos do II Fórum Estadual Municípios Lixo Zero, em Porto Alegre. Foi quando conhecemos o projeto, que sem dúvida alguma é referência ecológico-ambiental para as demais prefeituras”, disse o prefeito Edmilson Busatto.
Em Lages, os gestores municipais gaúchos visitaram toda a estrutura de desenvolvimento do projeto Lixo Orgânico Zero (os dois hortos e as hortas comunitárias onde se aplica o método Lages de compostagem) e conheceram os Eco Pontos de recolhimento do lixo reciclável e a empresa que recolhe o lixo eletrônico.
Além disso, eles visitaram outros locais de desvio do aterro sanitário de resíduos domésticos e ficaram empolgados com as ações ambientais realizadas em Lages. Visitaram ainda a Cozinha Comunitária, o Mercado Público Municipal e a Pousada do SESC.
“O que lhes encantou foi o envolvimento das pessoas nos processos ambientais, a dedicação e autonomia para realizar as atividades o que demonstra protagonismo para os bons resultados que eles ouviram no Congresso Regional em Porto Alegre, na voz do professor do CAV-Udesc, Germano Güttler”, destaca Sílvia Oliveira.
Projeto Lixo Orgânico Zero
A Prefeitura de Lages, através da Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Meio Ambiente e em parceria com o Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina (CAV/Udesc), desenvolve o projeto Lixo Orgânico Zero (minicompostagem) aprovado através de edital público lançado pelo Ministério do Meio Ambiente e respaldado financeiramente pelo Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal (CEF). Projeto aprovado em 1º lugar entre mais de 300 propostas enviadas por municípios e consórcios intermunicipais de todo o Brasil.
“O objetivo do Lixo Orgânico Zero é a preservação do meio ambiente e a natureza, através da compostagem dos resíduos orgânicos, que gera adubo para o cultivo de hortas caseiras escolares e comunitárias. O conceito e a prática do Lixo Orgânico Zero não é uma novidade em Lages, mas agora com recursos de cerca de R$ 1 milhão, ele está sendo difundido de forma mais efetiva nas escolas do município, transformando os estudantes em multiplicadores dessa ideia ecológico-ambiental”, fala a coordenadora do projeto, Sílvia Oliveira.
Também atua na coordenadoria desse projeto, o professor do CAV/Udesc, Germano Güntler.
Parte dos recursos, mais contrapartida da prefeitura, foram aplicadas na aquisição de bicicletas e triciclos elétricos, caminhoneta, triturador de resíduos de podas de árvores, equipamentos de segurança para bolsistas, materiais de jardinagem, camisetas de identificação e banner.
O Lixo Orgânico Zero teve origem há nove anos, através de projeto de extensão do curso de Agronomia da UDESC, em Lages.
Além deste, o poder público municipal conta com projetos e ações, em parceria com a iniciativa privada, voltados à coleta e destinação correta de pneus, vidros e lixo eletrônico.
Texto: Iran Rosa de Moraes
Fotos: Divulgação