A indústria de Santa Catarina encerra neste sábado, dia 9, a participação na Conferência do Clima (COP28), que se iniciou no dia 30 de novembro, em Dubai, no Emirados Árabes Unidos. O presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, integra delegação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao evento. Empresas catarinenses como a Weg e a BRF, além da JBS e da Randon, que têm unidades no estado, foram algumas da companhias que apresentaram as suas agendas pela descarbonização.
“Finalizamos nossa participação em Dubai, na COP28, onde foram tratados temas muitos relevantes com relação à redução das emissões de gases de efeito estufa. Por parte do Brasil, houve uma defesa muito forte dos seus ativos ambientais, principalmente das nossas florestas, da cobertura vegetal, que é de cerca de 66% de todo o território brasileiro. O país também defendeu sua matriz energética que é uma das mais limpas do mundo. E isso dá competitividade para a nossa indústria e para que tenhamos a redução das emissões dos gases de efeito estufa”, afirma Aguiar, observando que manteve contatos com outras entidades e países. “Vamos levar essa experiência para Santa Catarina para que a nossa indústria possa ser cada vez mais competitiva”, resumiu.
A indústria foi o tema central do debate no pavilhão do governo brasileiro na COP28, nesta sexta-feira (8). O setor discutiu estratégias para que o país reduza as emissões de gases de efeito estufa e apresentou iniciativas sustentáveis que já vêm sendo implementadas em setores como papel e celulose, alimentação e automotivo.
Durante a Conferência, empresários do setor, especialistas e autoridades discutiram estratégias do país para promover o desenvolvimento sustentável. Para a indústria, as ações de combate ao aquecimento global serão mais efetivas se forem acompanhadas de medidas consistentes voltadas ao fortalecimento da indústria nacional e ao cuidado com o meio ambiente. E, nesse processo, a preocupação com a sustentabilidade deve ser estendida a toda a cadeia produtiva, como um meio de agregar valor e promover o crescimento e o desenvolvimento econômico do país.
A indústria defendeu os esforços conjuntos feitos pelo governo, Legislativo e setor privado para o fortalecimento da indústria e apontou alguns desafios prioritários, especialmente voltados à agenda da descarbonização.
Com informações da CNI