O primeiro sábado do mês de julho foi a data definida para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo. A data foi criada pela Aliança Cooperativa Internacional, há 100 anos. O movimento é bastante forte em Santa Catarina, onde há 249 cooperativas em atividade, em ramos diversos, como crédito, infraestrutura, consumo, trabalho, serviços de saúde, transporte e agropecuária. Neste segmento específico, são 49 cooperativas, que congregam mais de 83 mil cooperados.
As cooperativas agrícolas geram ainda empregos para mais de 60 mil pessoas e são parceiras do poder público em projetos importantes para o fortalecimento do setor. Um exemplo são as ações de defesa agropecuária desenvolvidas pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc): as cooperativas ajudam a levar ao produtor informações sobre medidas de defesa vegetal como o vazio sanitário da soja, sobre sanidade animal e sobre uso de insumos.
“O cooperativismo traz para nós valores como autoajuda, autorresponsabilidade, igualdade, equidade. São valores éticos, de responsabilidade mútua, de cuidado com o outro. São modelos de negócios que colocam o ser humano no centro de tudo, em que se constrói um mundo em que ninguém é deixado para trás. Isso representa muito do trabalho dos catarinenses. Santa Catarina tem a produção que tem, na qualidade que tem, em grande parte pelo espírito cooperativista”, destaca a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos.
O tema do Dia Internacional do Cooperativismo 2024 é Cooperativas constroem um mundo melhor. A presidente da Cidasc considera que ele expressa corretamente o impacto do cooperativismo catarinense, que movimenta a economia de muitos municípios e ajuda os produtores rurais a crescerem e perseverarem na atividade agropecuária.
O aprimoramento da produção também tem aproximado a Cidasc e algumas cooperativas que beneficiam produtos de origem vegetal. Cooperserra, Auriverde e Cooperja aderiram ao Selo de Conformidade Cidasc, uma certificação de processo para empresas que implementam com sucesso um Sistema de Gestão de Segurança dos Alimentos. Todas foram aprovadas em auditoria e já podem ostentar o SCC na embalagem de seus produtos e em materiais promocionais.
As três já assinaram novos contratos para certificar outros processos de fabricação de alimentos. Após certificar o beneficiamento das frutas, a Cooperserra busca obter o selo também para produtos à base de maçã, como petiscos e sucos. A Cooperja já conquistou o selo para o beneficiamento de arroz e assinou recentemente mais um contrato com a Cidasc para certificar também a produção de farinhas. Na Cooperativa Auriverde, o próximo passo é obter o SCC para sua unidade de produção de panificados congelados.
A adesão ao Selo de Conformidade Cidasc é voluntária. Uma das vantagens é permitir às agroindústrias comprovarem seu compromisso em ofertar alimentos produzidos com elevados padrões sanitários, se diferenciando no mercado.
Jornalista Denise De Rocchi – Assessoria de Comunicação
Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc)