Evento destacou a educação integral como caminho para a equidade, o desenvolvimento social e a melhoria da aprendizagem. A capacitação continuada dos profissionais da educação busca transformar a prática pedagógica e ampliar oportunidades educacionais para crianças e adolescentes
O II Seminário foi promovido pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), no âmbito do Programa de Escola em Tempo Integral, que tem por objetivo fomentar a criação de matrículas em tempo integral (igual ou superior a 7h diárias ou 35h semanais) em todas as etapas e modalidades da educação básica. São realizados, anualmente, dois encontros presenciais em cada estado do sul do Brasil. Em Santa Catarina, os dois encontros foram realizados em Lages. O primeiro ocorreu em maio e o segundo neste dia 5 de agosto.
Para a diretora do Departamento de Educação Básica e Modalidades da Secretaria da Educação, professora Joelma Amorim, a educação integral é um vetor de transformação social. “Neste Seminário, reafirmamos a ideia de que a escola em tempo integral representa muito mais do que a ampliação da jornada escolar – significa oferecer às nossas crianças e estudantes, oportunidades reais de desenvolvimento intelectual, social e emocional, formando cidadãos conscientes de seu papel na transformação da sociedade. Investir na educação integral é investir nas nossas crianças e estudantes e no desenvolvimento sustentável de Lages. A escola em tempo integral, quando bem estruturada, não só eleva a qualidade da educação, mas também fortalece a comunidade, reduz desigualdades e prepara nossos jovens para os desafios do mundo”, realça Joelma.
De acordo com o coordenador estadual do Programa de Formação Continuada do Escola em Tempo Integral, Alexandre Matiello, os Seminários são momentos de aprofundamento da formação e intercâmbio de experiências. Para Alexandre, o compromisso do Programa é ofertar uma educação que contemple todas as esferas de desenvolvimento dos estudantes. “Temos compromisso com o Plano Nacional de Educação (PNE), com matrículas de alunos em tempo integral. Mais do que ampliar a jornada, queremos oferecer uma educação que leve em conta o desenvolvimento dos jovens, crianças e adolescentes para além da dimensão cognitiva. Queremos também contemplar as dimensões afetiva, social e cultural. Por isso, o currículo da Educação Integral encontra no tempo ampliado da escola uma oportunidade dessa diversificação”, argumenta Alexandre.
O Programa de Formação Continuada do Escola em Tempo Integral está no seu segundo ciclo de formação de educadores. A primeira turma graduou-se em 2024.
Texto: Glaucir Borges
Fotos: Iago Matias
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