Atração histórica quer conquistar turistas e moradores com relíquias centenárias e histórias marcantes de Lages
Durante o período da tradicional Festa Nacional do Pinhão, o Museu Histórico Thiago de Castro, em Lages, estará com atendimento ampliado e passará a abrir também aos fins de semana. A iniciativa visa oferecer aos turistas e moradores uma oportunidade extra de mergulhar na rica história da cidade, explorando um dos principais acervos culturais da região.
Entre os destaques do museu, está a mesa de 1902 que pertenceu aos irmãos Domingos e Thomaz Brocato, conhecidos por um dos crimes mais emblemáticos da história lageana, o assassinato dos irmãos Canozzi. O episódio ocorreu em 1º de maio de 1902, quando Ernesto Canozzi e seu ajudante, Olintho Pinto Centeno, foram mortos. O caso chocou a cidade à época e se tornou parte da memória local.
O acervo inclui ainda peças curiosas e valiosas, como o casaco de época que pertenceu ao político lageano Vidal Ramos Junior, cujo nome hoje batiza o estádio municipal da cidade, além de espadas antigas, fotografias históricas e o primeiro prelo (máquina de impressão) usado em Lages, datado de 1883.
De acordo com a Superintendente da Fundação Cultural de Lages (FCL), Carla Zonatto, a ampliação do horário é uma forma de aproximar ainda mais a população e os visitantes do patrimônio histórico local. “Durante a Festa do Pinhão, nossa cidade recebe milhares de pessoas. Queremos oferecer a elas uma experiência além da música e da gastronomia, mostrando a riqueza da nossa história. E para os moradores, é uma chance de visitar o museu em horários mais acessíveis”, destacou.
Horários de visitação:
- Terça a sexta-feira: das 9h às 12h e das 14h às 17h
- Sábados e domingos: das 14h às 18h (durante a Festa do Pinhão)
A visita é gratuita e a equipe do museu estará disponível para guiar o público em uma verdadeira viagem no tempo.
Texto e Fotos: Rafael Araldi

