O documento conclusivo foi lido na noite desta terça-feira (27), no Plenário Nereu Ramos, após a Sessão Ordinária da Casa Legislativa. A leitura das 91 páginas durou quase quatro horas e o relatório foi aprovado com 4 votos favoráveis, tendo a manifestação contrária do vereador Enio do Vime.
O presente ato torna público o parecer dos membros referente a análise de documentos contratuais, atuação de servidores da autarquia, diligências, as quase 30 oitivas de testemunhas e demais pontos por eles observados em cada procedimento.
Foram quatro meses de trabalho da CPI, instaurada em 27 de fevereiro, após a aprovação do REQ 014/2023 com a finalidade de investigar supostas irregularidades na Secretaria Municipal de Águas e Saneamento de Lages (Semasa). O fato determinado foi a falta de processo licitatório nos últimos dois anos para o sistema de coleta de resíduos sólidos, combinado com a suspeita de fraudes em licitações, corrupção na referida secretaria e a falta de informações de pagamentos e contratos no Portal Transparência da Prefeitura.
Todo o conteúdo será encaminhado à mesa diretora da casa legislativa para definição das futuras providências.
Heron fez um apelo à sociedade para que continuem acreditando nos vereadores. “Foram dias intensos, muitas informações coletadas e o resultado foi o apontamento de várias situações que nos cabe tomar providência. A população deve continuar acreditando no trabalho dos parlamentares que a representam, estamos aqui para fazer com que o povo seja respeitado”, ressaltou.
Para Jair, o relatório contribui por apontar questões não investigadas na “Operação Mensageiro”. “A CPI foi mais além, pois a operação em curso envolve a empresa Serrana Engenharia, entretanto, nós nos aprofundamos em contratos mais volumosos e que envolvem outras empresas e diversas questões suspeitas. Acredito que nosso trabalho não foi em vão e irá colaborar”, disse o relator.
A leitura na íntegra está disponível no link: Leitura-Relatório
Texto completo: Relatório
Matéria TV Câmara
Foto: Bruno Heiderscheidt
Por Alex Branco – Jornalista