O município de Correia Pinto possui uma das maiores áreas cultiváveis da Região. Este é um dos fatores que levaram alguns produtores rurais a conversar com o prefeito Edilson dos Santos, na manhã desta quarta-feira (10). A preocupação é constante com a manutenção das estradas e pontes do interior. O que se quer do município, conforme explanou o produtor Alfeu Schlichting Filho, o pedido feito ao prefeito é de empenho para atender o campo. “É da lavoura que sai o alimento para a cidade. Queremos ter no mínimo o direito de poder entrar e sair da propriedade com qualquer tempo”, enalteceu.
De parte do prefeito houve o comprometimento de que dará a atenção devida às reivindicações dos produtores, antes do início da safra prevista para a segunda quinzena de março. O prefeito Edilson ainda explicou que no ano passado, mesmo com o maquinário sucateado conseguiu alargar mais de 20 quilômetros de estradas. E, que agora, com a compra de novas máquinas está conseguindo atender a todos dentro e fora da cidade. Inclusive, deverá ir ao campo para conversar com os moradores para saber de suas necessidades, e ainda orientar e preparar melhor os operadores para a execução dos serviços.
Conforme o presidente da Cooperplan, Arnaldo Moraes, que é também produtor no município, e esteve presente na reunião, a área produtiva de Correia Pinto é maior do que se pensava. Hoje, em torno de 40 milhões de campo. Conforme dados do IBGE, somente na soja são quatro mil hectares plantados, e outros dois mil de milho, sem falar de outras culturas como as de feijão, abóbora e batata inglesa. “É uma área cultivada bem significativa. O agronegócio foi o que sustentou o Brasil na pandemia. Os governos precisam dar um olhar diferente para o setor que segue investindo na produção e girando a economia, ressaltou.
Do encontro participaram além dos produtores Alfeu Schlichting e Leopoldo Medeiros, dois dos mais antigos do município, e do prefeito Edilson, o secretário de obras Adenilson Coelho Souza e alguns vereadores, entre outros ligados ao setor. Por fim, antes de encerrar a audiência, o prefeito ressaltou que o lavoureiro tem todo o direito de cobrar. Por hora está atendendo os produtores de leite e dos pomares de maçã, mas logo chegará a vez dos plantadores das lavouras de grãos. “O trabalho está sendo mapeado dentro de um planejamento criterioso, a partir da disponibilidade das máquinas”, finalizou.
Foto: Paulo Chagas – Colaboração: Assessoria de Imprensa do Sindicato Rural de Lages