Novos dados divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam a situação do acesso ao saneamento básico e à coleta de lixo nos municípios brasileiros, com destaque para a cidade de São Joaquim, localizada em Santa Catarina. Os números apontam que a maioria dos moradores desfruta de uma boa cobertura nesses serviços essenciais.
De acordo com os dados, 99,87% dos moradores de São Joaquim têm acesso à água canalizada, enquanto 86,25% contam com serviço de coleta de esgoto e 99,54% possuem banheiro em suas residências. Além disso, 96,51% dos moradores têm acesso à coleta de lixo regular, o que demonstra um quadro bastante positivo em relação ao saneamento básico na cidade.
O prefeito de São Joaquim, Giovani Nunes, enfatizou a importância desses números, destacando o compromisso da administração municipal em garantir serviços de qualidade à população. “Esses dados são muito importantes, pois o trabalho da administração municipal nesse quesito é fundamental para que os moradores tenham acesso a esses serviços com qualidade”, comentou o prefeito.
Giovani também ressaltou os esforços da administração em infraestrutura urbana, como a pavimentação de várias ruas na cidade, que contribuem para a melhoria do saneamento básico. Essas obras não apenas garantem acesso à água canalizada e à coleta de esgoto, mas também auxiliam na instalação de redes pluviais, beneficiando ainda mais a qualidade de vida dos moradores.
Enquanto isso, a nível nacional, os dados do Censo Demográfico 2022 mostram que a proporção de domicílios com acesso à rede de coleta de esgoto no Brasil aumentou para 62,5%, em comparação com os registros de 2000 (44,4%) e 2010 (52,8%). As soluções mais comuns para esgotamento sanitário incluem “Rede geral ou pluvial” (58,3%) e “Fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede” (13,2%). Porém, cerca de 24,3% da população ainda utiliza recursos precários de esgotamento sanitário.
Diante desses números, São Joaquim se destaca como um exemplo a ser seguido, demonstrando que é possível alcançar altos índices de acesso ao saneamento básico e coleta de lixo, mesmo em municípios de menor porte.
Texto: Wagner Urbano – Com dados do IBGE