Banco da Família celebra 26 anos como uma das maiores instituições de microfinanças do Brasil

Por Luiz Del Moura

Organização já liberou R$ 2,7 bilhões em empréstimos e impactou a vida de 1,8 milhão de pessoas, com atuação em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul

Uma das mais importantes instituições de microfinanças da América Latina, o Banco da Família, que atua nos três Estados do Sul, completa 26 anos de atuação atingindo o marco de R$ 2,7 bilhões de recursos liberados em 302 cidades. A instituição será homenageada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina dia 12, em Lages, onde nasceu.

“A trajetória do Banco da Família evoluiu junto com o desenvolvimento do microcrédito no Brasil, que hoje é reconhecido como uma verdadeira alternativa para fomentar o crescimento em regiões com potencial de desenvolvimento, gerando renda”, diz Isabel Baggio, fundadora e presidente da instituição. Isabel, que também preside a Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (Abcred), destaca que “o maior desafio continua sendo facilitar o acesso ao crédito por meio de políticas públicas que estabeleçam regras mais acessíveis e menos burocráticas, promovendo uma inclusão financeira mais ampla”.

Criado inicialmente para financiar pequenos negócios, formais e informais, voltados às mulheres (Banco da Mulher), o Banco da Família conta atualmente com 25.206 clientes ativos e um ticket médio de R$ 7.500,00. Além de apoiar pequenos empreendedores, a instituição diversificou suas operações ao longo do tempo, oferecendo crédito para construção de residências, energia solar e agricultura familiar. “A expansão das nossas linhas de crédito reflete as necessidades das famílias, que buscam construir, reformar e investir em serviços que melhoram a qualidade de vida”.

Entre janeiro e setembro de 2024, o Banco da Família registrou crescimento em todos os segmentos de atuação. Na área de melhorias habitacionais, o crédito saltou de R$ 24.87 milhões para R$ 29,67 milhões, mas o crescimento também ocorreu na liberação de recursos para energia solar e agricultura familiar, que passou de R$ 7,41 milhões em 2023 para R$ 11,08 milhões em 2024.

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