Projetos são executados por equipes próprias da Secretaria de Obras e Infraestrutura e por empresas contratadas em processos licitatórios. Recursos vêm do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da Caixa Econômica Federal (CEF), mas também do caixa municipal
Num contexto contábil, o valor total pode ser dividido em duas principais frentes de trabalho. A primeira delas é referente a R$ 8,5 milhões em obras chamadas de execução direta, ou seja, realizadas por equipes operacionais próprias dos quadros municipais. Coordenados pela Secretaria de Obras e Infraestrutura, estes serviços incluem pavimentação asfáltica, contenção de encostas, operação tapa-buraco, revisão e substituição de redes de drenagem e revestimento primário em ruas sem pavimentação, ou seja, patrolamento, cascalhamento, colocação de brita e compactação de material.
Até o momento o balanço se destaca pela eficiência. Enquanto o revestimento primário já atendeu 350 quilômetros em 32 bairros, a operação tapa-buraco utilizou duas mil toneladas de massa asfáltica em diversos pontos da cidade. Já as equipes de asfaltamento fizeram uso de cinco mil toneladas de material na avenida Luiz de Camões, em trechos da rua Bruno Luersen, no Boqueirão, em uma das áreas industriais da cidade (abrangendo as ruas Soli Reis e Braulio Francisco Honório), e ainda na revitalização do Terminal Rodoviário Dom Honorato Piazera e ruas próximas, como Jurandir Sell Macedo, Sebastião Ramos Schmidt e Tomaz Tassior.
Já a segunda parte dos recursos, R$ 14,5 milhões, foi aplicada em obras de execução indireta, ou seja, contratadas através de processos licitatórios. As empresas executoras são fiscalizadas pela Secretaria de Obras e Infraestrutura, que está à frente das atividades e acompanha o andamento de todas. “Herdamos 65 contratos assinados em anos anteriores, todos em atraso. Foi necessário intervir para regularizar as pendências. Com isso, conseguimos garantir que 42 obras fossem concluídas ou encaminhadas para fase final. Até agosto esta listagem estará zerada”, atualiza o secretário de Obras e Infraestrutura, Cleber Machado Arruda.
Considerado prioridade pela prefeita Carmen Zanotto, o planejamento urbano integrado vem sendo construído diariamente nesta gestão. Outras seis ruas, também com contratos assinados e respectivas ordens de serviço em andamento, serão incluídas nesta sistemática. São elas: Ilhéu da Coroa Vermelha, Antônio Esteves Júnior trecho 2 e Porto Seguro trecho 2, todas no Guarujá. E Delfim Moreira (no Santa Maria), Plínio Ribeiro Ramos (no Promorar) e João Gomes de Campos (no Cristal).
A origem dos recursos também varia. Parte (R$ 10 milhões) vem do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento, o chamado Finisa, concedido ao setor público em modalidade oferecida pela Caixa Econômica Federal (CEF). Mas outra boa fatia, o equivalente a R$ 13 milhões, é do próprio caixa municipal, revelando o compromisso com investimentos locais, o retorno dos impostos pagos pela população e o esforço pelo equilíbrio das contas públicas e pela saúde financeira do município.
Seja em serviços diretos ou indiretos, a Secretaria de Obras e Infraestrutura segue reordenando o ritmo de trabalho e garantindo fluidez aos projetos contratados, assim como já tem mapeados seus próximos locais de atuação.
Texto: Priscila Dalagnol
Fotos: Fábio Pavan/Divulgação Secretaria de Obras e Infraestrutura