Audiência Pública tem como pauta as políticas públicas na causa do Transtorno do Espectro Autista

Por Luiz Del Moura

O Plenário Nereu Ramos recebeu diversas entidades ligadas a causa, que debateram dúvidas e sugestões trazidas pela população

O mês de abril ganhou uma cor: azul! Isso porque a Organização das Nações Unidas estabeleceu essa data para a conscientização sobre o autismo.

Para dar ainda mais visibilidade à causa, foi realizada no Plenário Nereu Ramos uma Audiência Pública com convidados ligados a área, que fizeram suas explanações e esclareceram as dúvidas da população, que participou ativamente nas tribunas com depoimentos de suas próprias vivências.

Comporam a mesa: a Secretária Municipal de Assistência Social, Cláudia Bassin; a Secretária Municipal de Saúde, Odila Waldrich; o Chefe do Estado Maior do 2º Comando Regional da PM, Tenente-Coronel Adair Alexandre Pimentel; o Promotor da Infância e Juventude, Geancarlo Rosa Oliveira; o Presidente da AMA Serra Catarinense (Associação de Pais e Amigos dos Autistas), Flávio Formento Antunes; e a Representante das escolas particulares, Jane Cristina Corbellini Rovaris.

A audiência foi proposta e presidida pela vereadora Suzana Duarte (Cidadania), com o objetivo de esclarecer as políticas públicas para as pessoas com o espectro autista; bem como ouvir as sugestões dos convidados que comporam a mesa, que trouxeram ideias como campanhas de vídeo e publicidade; capacitação de professores pela Secretaria de Educação em parceria com a AMA; mais acesso a terapias; contratação de mais neuropediatras e psiquiatras para adultos com TEA (Transtorno do Espectro Autista); entre outras propostas.

O transtorno do espectro autista atinge uma a cada 160 crianças no mundo, podendo ser classificado como leve (nível 1), moderado (nível 2), ou severo (nível 3); de acordo com a necessidade de suporte recomendado após o diagnóstico. As características aparecem na primeira infância e seguem através do comprometimento na comunicação e interação social, associado a padrões de comportamento restritivos e repetitivos.

Para a inclusão das pessoas com TEA são necessários o entendimento, a visibilidade e ação por parte de toda uma sociedade que esteja preparada para receber e abraçar esta causa.

Para acessar as entrevistas na matéria em vídeo, clique aqui.

Fotos: Bruno Heiderscheidt

Julia Adhara – Jornalista

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