Com taxas de crescimento acima de 40% de expansão da produção agrícola e movimento econômico entre 2020/2021 e acima de 25% entre 2021/2022, Capão Alto desponta para se tornar um dos principais seleiros agrícolas da Serra Catarinense. Parcerias entre setor público e privado estão contribuído para o crescimento do município que é o terceiro maior de Santa Catarina em extensão territorial.
O prefeito Tito Pereira Freitas acompanha de perto o crescimento de novas áreas agrícolas. “Temos um potencial de crescimento enorme. Não atingimos, ainda, nem 10% das áreas agricultáveis do município. Nossa vocação está se intensificando com a agropecuária de ponta que estamos atraindo”, afirma o prefeito.
Exemplo disso, é o produtor Marcos Antônio Grégio, que trocou o Rio Grande do Sul há cinco anos e comprou duas fazendas na localidade dos Moraes. A produção desse ano fechou com 600 hectares de lavouras, sendo 500 hectares com soja e 100 hectares com milho.
“A terra aqui é muito boa. O clima colaborou este ano e a prefeitura está ajudando com boas estradas e condições para retirada da produção. Capão Alto é sem dúvida um destino atraente para produção agropecuária”, declarou Marcos Grégio, que planeja ampliar as áreas de lavouras no próximo ano.
Não diferente o comerciante, vereador e produtor rural, Ênio Pires tem parceria de arrendo de sete anos, com um produtor agrícola numa área de 70 hectares. Toda área é coberta por soja nesta época e no inverno, Ênio Pires recebe ás áreas em pastagens que servem de alimentos para seu gado.
“É uma parceria muito boa essa. Tanto para o arrendatário quanto para quem arrenda. E só conseguimos isso, porque o poder público faz sua parte com infraestrutura de estradas”, comentou Ênio Pires. Em meados desse mês, os produtores rurais de Capão Alto começam a colheita da safra 2022/2023 com perspectivas de produtividade que em algumas lavouras atingirá até 90 sacos de soja por hectare. Ao todo, Capão Alto tem cerca de 20 mil hectares de lavouras.