Na quarta-feira, 11 de setembro, a Câmara Técnica do Protótipo Alpha de Curitibanos se reuniu na Associação Empresarial de Curitibanos (ACIC) para discutir avanços no acolhimento de mulheres vítimas de violência e na prevenção desses casos. O encontro marcou um passo importante para a validação do protocolo integrado de atendimentos entre os diferentes órgãos públicos, visando um atendimento mais eficiente e humanizado. Entre os temas abordados, destacam-se a criação de um modelo informatizado para gestão de casos e a formação de profissionais capacitados para atuar no suporte às vítimas e no tratamento de agressores, consolidando um fluxo de atendimento multidisciplinar.
O trabalho busca garantir que o atendimento às vítimas seja rápido e eficiente, ao mesmo tempo em que se promove a reabilitação de agressores, evitando a reincidência de casos de violência. “Estamos construindo uma comunicação informatizada que vai integrar a rede de forma mais eficiente. É um passo importante para garantir que o trabalho seja mais ágil e que a rede funcione de maneira integrada, beneficiando tanto as vítimas quanto os profissionais envolvidos”, destaca a agente de articulação de Curitibanos e supervisora de campo do projeto pela Facisc, Caroline Cruz.
Outro avanço significativo é investir na formação e integração dos profissionais que atuarão diretamente na acolhida das mulheres vítimas de violência. “Meu trabalho na alta complexidade me permite contribuir no desenvolvimento de intervenções que ajudam a resolver as demandas de violência. Analisamos e aprovamos o fluxo de trabalho que integra todas as áreas envolvidas, garantindo que a vítima tenha o suporte necessário e que o agressor receba o acompanhamento adequado para prevenir novas situações de violência”, explica o psicólogo especializado em assistência social de alta complexidade de Curitibanos e voluntário na Câmara Técnica de Saúde, Educação e Assistência Social, Alisson Eduardo Salmória.
O comandante da Polícia Militar de Curitibanos, Capitão Vitor, reforça a importância da integração entre os diversos órgãos que compõem o Protótipo Alpha. “Acredito que todos os órgãos estão bastante integrados, o que nos permitiu avançar com rapidez na criação e validação de um protocolo de atendimento mais claro e eficiente. Agora, a vítima saberá exatamente quais passos seguir para ter o atendimento correto, e os órgãos públicos começarão a enxergar melhor o papel de cada um no fluxo. Isso reduz a complexidade do processo e melhora o atendimento multidisciplinar, onde cada caso será tratado da forma mais adequada, seja pela polícia, pela assistência social ou outros órgãos”.
Por Comunicação Protótipo Alpha || Fotos Lizzi Borges/Claudio Santos