Feira de Gado Geral inaugura temporada de leilões do Sindicato Rural de Lages

Por Luiz Del Moura

No dia 20 de março de 2023, numa segunda-feira, a partir das 19 horas, acontece a primeira movimentação de animais na pista do Pavilhão José Arruda Ramos, com a realização da Feira de Gado Geral, abrindo assim, a temporada de negócios através dos grandes leilões, no Parque Conta Dinheiro, sob o comando da Camargo Agronegócios. A Associação e Sindicato Rural de Lages, limita as inscrições, que seguem abertas, em até 500 animais, distribuídos em diversas categorias. A orientação é para que compradores antecipem os cadastros, e para quem for vender, não deixar para inscrever os animais, muito próximo da data do evento. A comercialização será virtual e presencial.

O presidente Márcio Pamplona ressalta que em 2022, houve um número grande de leilões, o que representou aproximadamente 15% do movimento econômico dos blocos de notas de Lages, com vendas somente dentro do Parque, gerando um volume financeiro igualmente grande. Márcio lembra que em novembro passado não foi realizada a última Feira de Gado Geral do ano, por receio, em razão da mudança de governo, e muitos produtores não quiseram negociar seus animais, pois, não sabiam o que exatamente poderia acontecer. Até porque, os preços do gado na época, caíram muito, inclusive, de outras culturas ligadas ao agro, tais como, soja e milho.

Pamplona ainda não tem informações sobre o novo comportamento do mercado atualmente. Não sabe também se houve diminuição no consumo ou até mesmo nas exportações. No entanto, o receio precisa ser deixado de lado. Os preços voltaram a ter relativo equilíbrio, e leilões na Região e no Estado já estão programados. Antes da Feira de Lages, acontecem as de Bom Jardim da Serra (4/03), de Painel (11/03), de Anita Garibaldi (12/3), e de Abdon Batista (19/03). “São eventos que vão servir de termômetro para o mercado regional”, comenta Márcio.

Por fim, para a Feira de Gado Geral do dia 20 de março, em Lages, a procura por inscrições está sendo considerada boa. Márcio Pamplona afirma que a estrutura do Parque Conta Dinheiro; o conforto dos animais; a seriedade e a transparência dos negócios facilitam a adesão dos vendedores. Pois, há recursos em bancos e o produtor mesmo com medo, precisa investir e seguir melhorando seus plantéis. Por outro lado, quem produziu precisa vender e girar para poder pagar seus compromissos. “O que a gente espera é que com a realização dos primeiros eventos de negócios, o mercado regional possa ter uma noção do comportamento do mercado do momento. A expectativa é de que seja animador, e tanto o comprador como o vendedor podem confiar no trabalho que é feito pelo Sindicato”, ressalta.

 Crédito Fotos: Paulo Chagas

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