Treinamento envolveu diversas secretarias e autarquias municipais e foi realizado em parceria com a SCGás. O intuito é alinhar as equipes envolvidas, aprimorar as intervenções executadas na cidade e ampliar a segurança dos serviços
O encontro aconteceu no auditório do Centro Ambiental Ida Schmidt. O local, situado no Parque Jonas Ramos, o Tanque, recebeu, ainda, representantes da Secretaria de Planejamento Urbano, Serviços Públicos e Municipal de Águas e Saneamento (Semasa), Defesa Civil e da Companhia de Gás de Santa Catarina.
Nos últimos meses, ao priorizar a segurança de todos (não só dos colaboradores envolvidos, mas também de moradores de áreas residenciais em questão e usuários de regiões comerciais), já houve atuação conjunta em situações específicas que necessitaram de escavações em vias urbanas. A expectativa, no entanto, é ampliar este contato e padronizar a execução dos serviços, adotando protocolos. “É uma união de esforços. Tanto para compreendermos a atuação dos envolvidos, quanto para aprimorarmos os dispositivos de segurança disponíveis e existentes justamente para evitar problemas ou mesmo acidentes. Esta parceria deve ser ampliada em nossas ações práticas do dia a dia”, frisa o secretário Cleber Machado Arruda.
Além das precauções, o profissionalismo das equipes também ficou evidente durante apresentação feita pelos representantes da SCGás, o engenheiro de segurança, Evaldo José Meneghel, e o engenheiro fiscal, Edson de Moura. A explanação foi complementada pelos secretários municipais presentes e representantes da Prefeitura de Lages, que puderam tirar dúvidas e explicar igualmente os procedimentos de retirada e instalação de iluminação pública, manutenções de drenagem pluvial, serviços em redes de esgoto sanitário e monitoramento de áreas de risco e emergências climáticas, por exemplo.
Sobre o gás natural
Quando chegou ao Brasil, o gás natural era integralmente importado da Bolívia. Hoje, por exemplo, cerca de 40% são oriundos do país vizinho. Com o passar do tempo, a rede brasileira não apenas cresceu, como teve investimentos em reservas e se consolidou no cenário energético nacional. Apesar de ainda importar parte do gás natural, o Brasil é autossuficiente neste tipo de energia e chega a estocar o material, enviando-o de volta às jazidas. A diferença está no tipo de extração. Enquanto na Bolívia o processo ocorre em solo, aqui no Brasil é realizado em alto mar, elevando seus custos, mas ainda assim considerados viáveis diante dos benefícios.
Aposta em competitividade
Em um cenário estadual, Santa Catarina ocupa a quinta posição do país em extensão de redes de distribuição. Em Lages não é diferente, o gás natural já vem sendo utilizado em veículos, residências e empreendimentos comerciais e industriais. E a expectativa é que a ampliação da oferta possa trazer desenvolvimento econômico para a região, com a instalação de novos negócios atraídos por este potencial.
Em paralelo às projeções, a infraestrutura da cidade também aparece em destaque. Por isto, a manutenção frequente e a atuação conjunta com o poder público vem sendo o modelo mais apropriado para acompanhar o crescimento da demanda que está por vir. “Uma cidade com redes de água, esgoto e gás natural canalizadas alcança outro patamar. Sem dúvida é um benefício para o município. E este trabalho de integração que estamos fazendo hoje é fundamental”, complementa o engenheiro de segurança da SCGás, Evaldo José Meneghel.
Texto e fotos: Priscila Dalagnol