Desmitificar o Breaking e abrir possibilidades corporais para artistas é um dos objetivos do workshop: “Como partilhar do processo criativo na dança do B.Boy“ foi realizado em Lages pela CIA Garopaba Atitude no último fim de semana no ginásio da Escola Frei Nicodemos.
O Projeto foi selecionado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura (Edição 2020), executado com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura, e contou com a participação de alunos, alunas, instrutores e instrutoras de Danças Urbanas do Programa Lages Melhor e da Escola de Artes da Fundação Cultural de Lages (FCL).
A Cia Garopaba Atitude foi a primeira escola de breaking do Brasil, e segundo Agna Mulher (uma das fundadoras), a proposta do projeto é o compartilhamento de experiências do desenvolvimento artístico da companhia. “Temos uma forma acessível para todas as idades, corpos e experiências na dança. Este projeto propõe aulas teóricas e práticas de como se dá a composição coreográfica na companhia, as nossas pesquisas e os jogos teatrais que já utilizamos”, conta. Agna junto com o B-boy, professor e bailarino Rogério Ribeiro e a B-girl, bailarina e produtora cultural Gabriella Weis Frasson estão em turnê por oito cidades catarinenses para desmistificar o estilo e aproximar a linguagem dos demais artistas da dança catarinense.
Segundo o superintendente da FCL, Giba Ronconi, toda a iniciativa da participação partiu dos instrutores de danças da Escola de Artes e Programa Lages Melhor. “Através delas conquistamos mais experiências para as alunas e alunos da nossa cidade, sejam aqueles que praticam na Escola ou quem está nos núcleos nos bairros pelo Programa Lages Melhor”, diz.