A 42ª Feira do Terneiro e Terneira promovida, nesta semana, pelo Sindicato Rural e Associação Rural de São Joaquim, com apoio do Sistema Faesc/Senar-SC, foi um sucesso. O evento, realizado no Parque Nacional da Maçã, oportunizou a comercialização de 636 animais com faturamento de R$ 1.918,000,00.
As raças predominantes foram as britânicas (Angus, Devon e Hereford) e as continentais (Charolês), todas com alta genética e excelente qualidade. As vendas de machos atingiram uma média de R$ 14,07 o kg com um peso médio de 218,23 kg por animal. Já, a comercialização de fêmeas chegou a R$ 14,67 o kg, alcançando um peso médio de 211,40 kg. A participação ocorreu de forma híbrida com a presença de parte do público no local do evento e outra parte que acompanhou a transmissão ao vivo pelo Youtube.
O presidente do Sindicato Rural de São Joaquim e vice-presidente de finanças da Faesc, Antônio Marcos Pagani de Souza, avalia de forma muito positiva os resultados. “Os produtores que comercializaram seus animais e os que investiram no gado ficaram satisfeitos. Todos os animais eram de excelente qualidade, com padrão racial e genética melhorada. Boa parte era filho de IATF (Inseminação Artificial por Tempo Fixo) e com repasses de touros registrados”.
Pagani também realça que os produtores participantes da feira concluíram ou estão com as atividades em andamento no Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), desenvolvido pelo Sistema Faesc/Senar-SC. “O programa contribui fortemente para promover a inovação nas propriedades. Nossos produtores realmente concluíram o dever de casa, ou seja, fizeram os investimentos necessários e, por isso, tivemos uma apresentação de animais que estão entre os melhores exemplares de Santa Catarina. Os resultados foram o que esperávamos em função da qualidade acima da média.”
A ATeG foi criada em 2016 e atendeu mais de 2.700 produtores em 184 municípios catarinenses. Atualmente, o programa contabiliza 54 grupos com 1.570 produtores no Estado. O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, frisa que a iniciativa representa um avanço na capacitação dos produtores rurais, preparando-os para a condução das atividades com uma visão empresarial que inclui o emprego de avançadas técnicas de gestão e controle. “Hoje observamos propriedades mais organizadas, com uma gestão eficiente e dotadas de tecnologias com resultados que trazem orgulho para a cadeia produtiva do Estado”, finaliza.