Esse reconhecimento é resultado de uma parceria entre o Sebrae/SC, a Associação de Maçã e Pêra de Santa Catarina (AMAP), a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures), Secretaria Estadual de Agricultura da Pesca e do Desenvolvimento Rural e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A conquista de Indicação Geográfica destaca que a Maçã Fuji produzida na região de São Joaquim é diferenciada das outras produzidas no País, valorizando sua história e características únicas. Por meio do selo, a Maçã Fuji da região de São Joaquim tem mais potencial de agregar valor econômico e conquistar novos mercados. O registro da IG é dado aos produtos que apresentam uma qualidade única e características do seu local de origem. É o caso, por exemplo do “Vinho do Porto”, de Portugal e da “Champagne”, da região de Champagne, na França.
“Essa é a sexta Indicação Geográfica (IG) de Santa Catarina, e conquistas como essas são de atuação prioritária do Sebrae/SC, que em parceria com outras entidades busca a valorização tanto de territórios quanto dos seus produtos únicos e tradicionais, que mobilizam não só a cadeia produtiva em si, mas podem gerar desenvolvimento e integração a outros elos da cadeia. A IG reconhece e chancela o trabalho do agricultor familiar catarinense, e sedimenta os esforços desse empreendedor na busca por uma produção de qualidade, que gera empregos e renda.
O projeto de construção da IG da Maçã Fuji faz parte de uma estratégia maior de Desenvolvimento Territorial liderada pelo Sebrae/SC. Foram utilizados princípios de metodologia francesa denominada `Cesta de Bens e Serviços Territoriais` – trazida ao Brasil pelo Laboratório de Estudos da Multifuncionalidade Agrícola e do Território (LEMATE) da UFSC, que busca revelar, organizar e promover de forma conjunta os principais recursos e ativos de uma região, especialmente os específicos, ou seja, àqueles que não podem ser reproduzidos em outro local com os mesmos atributos qualitativos impressos pelo território.
Com essa metodologia, a Maçã Fuji foi um dos três produtos âncora selecionados para promover o desenvolvimento da serra catarinense de forma sustentável e inclusiva, juntamente com os vinhos de altitude de SC e com o Mel de Melato da Bracatinga do Planalto Sul Brasileiro”, afirma o gerente de desenvolvimento regional do Sebrae/SC, Paulo Cesar Sabbatini Rocha.
Fonte: Sebrae/SC – Foto: Antonio Carlos Mafalda