A tarifa da Semasa é estabelecida pela Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento – ARIS, e mesmo assim, num comparativo com a Casan, a diferença é de 50,40%. “Quando assumimos a Secretaria em 2017, por convite do prefeito Antonio Ceron, havia dívidas, que logo foram liquidadas, e desde então passou-se a fazer investimentos grandes na rede de água e esgoto, que hoje somam mais de R$ 30 milhões, como uma nova estação de tratamento (ETA) com capacidade de 300 litros por segundo, novo reservatório no Morro do Posto, novos reservatórios no Salto Caveiras e no Bairro Guarujá”, ressalta o secretário Jurandi Agustini.
Investimentos no Salto Caveiras
Havia um problema crônico de falta d´água no Distrito de Santa Terezinha do Salto, onde pequenos reservatórios abasteciam as residências e a conta era cobrada pela Associação de Moradores. “Por determinação do prefeito Ceron, a Semasa passou a investir forte para solucionar o problema, sendo que inicialmente foram instalados dois reservatórios de 20 mil litros cada e será instalado mais um em breve, perfazendo 60 mil litros”, explica Jurandi.
Outro serviço que a Semasa está fazendo é a mudança da rede que abastecia a Ilhota, com a troca da tubulação e novos reservatórios, para atender principalmente a temporada de verão. “Por isso pedimos a consciência dos moradores e veranistas”, destaca o secretário.
Tarifa baixa
Mesmo com tantos investimentos, a tarifa da Semasa acompanha rigorosamente os índices inflacionários, tendo sofrido um reajuste neste ano de apenas 4,31%.
Investimentos no Guarujá
O Bairro Guarujá hoje tem porte de uma pequena cidade de SC e a cada dia ganha novos moradores, além da abertura de loteamentos. Desta forma, a preocupação da Semasa é com o consumo de água e rede de esgoto para atender essa crescente demanda. “A previsão é de instalarmos um reservatório com capacidade de 20 milhões de litros já em 2022/23”, ressalta o secretário, Jurandi Agustini.
O secretário complementa os investimentos da Semasa na questão do abastecimento de água potável destacando que a falta nas torneiras hoje é pontual, ocasionada na maioria das vezes por obras nas ruas, e que acabam danificando a rede. “Nossa engenharia está atenta à demanda em todos os reservatórios e temos um mapeamento eletrônico que nos permite identificar os níveis dos reservatórios, e assim atender bem a população lageana”, finaliza.