Ano foi marcado por julgamentos de feminicídios, crimes de facções e homicídios em unidades prisionais
A Vara Criminal da comarca de Curitibanos concluiu a pauta de sessões do Tribunal do Júri em 2025 com 21 julgamentos. Esse número expressivo, segundo a unidade, demonstra a efetividade da justiça e a pronta resposta aos crimes contra a vida. Entre os casos submetidos ao corpo de jurados, destacaram-se feminicídios, homicídios praticados por integrantes de facções criminosas e crimes ocorridos dentro de unidades prisionais.
Todas as sessões ocorreram de forma segura, com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) e, nos casos que exigiram atenção especial, com a atuação estratégica do Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional do Tribunal de Justiça (NIS/TJSC).
O trabalho conjunto de magistrados, servidores, membros do Ministério Público, defensores, advogados e agentes de segurança assegurou o pleno funcionamento da justiça, o que garantiu o direito constitucional ao devido processo legal e o julgamento dos crimes mais graves pela própria sociedade.
Na última sessão do ano, presidida pelo juiz Edison Alvanir Anjos de Oliveira Júnior, um homem foi condenado a 16 anos de reclusão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado. O crime ocorreu em 30 de agosto de 2024, durante a madrugada, dentro de uma cela da Penitenciária Industrial de São Cristóvão do Sul.
O detento matou outro preso por asfixia, ao aplicar o golpe conhecido como “mata leão”, depois de uma discussão banal. Após o ato, o réu deixou o corpo no chão da cela até a manhã seguinte, quando comunicou os agentes penitenciários após acordar.
NCI/TJSC – Taina Borges