Viagem à Casa Rosa de Timbó reúne ideias para a construção da sede em Lages.
Na manhã dessa sexta-feira, 16, a vereadora Suzana Duarte (Cidadania), representou a Procuradoria Especial da Mulher em uma viagem juntamente com as integrantes da Rede Feminina de Combate ao Câncer, até o município de Timbó, em Santa Catarina. O objetivo foi conhecer a Casa Rosa, estrutura onde é prestada assistência às mulheres vítimas de Câncer.
“A gestão pública entende que a rede feminina está aqui para somar, que ela auxilia na prevenção, sem deixa encharcar os postos de saúde, policlínicas, e demais serviços. Então a ajuda é sempre bem-vinda, a prefeitura e todo o setor público tem um gasto bem menor. Temos o papel de cuidar e ajudar as mulheres!”, afirma Rosália Zanata, Presidente da Rede Feminina de Timbó.
A visita rendeu inúmeras ideias para a construção da sede própria da Rede Feminina de Combate ao Câncer em Lages. Segundo o planejamento, o terreno deve ser proporcionado pela prefeitura do município, e a deputada Carmen Zanotto (Cidadania) já sinalizou uma emenda parlamentar para a construção da Casa.
“Nós queremos levar para Lages essa orientação e conscientização para que também a comunidade externa, o poder legislativo e o poder público se engajem nesse projeto para que tenhamos também nossa Casa Rosa. Estou maravilhada com tudo o que vi!”, conclui a Suzana Duarte, em nome da Procuradoria Especial da Mulher de Lages.
A Casa Rosa de Timbó trabalha com a distribuição de setores, onde se divide a realização dos exames, os cuidados preventivos demais atendimentos. Também fazem parte das atividades a organização de eventos beneficentes, brechós, produção e venda de produtos artesanais. Os recursos vêm, além do auxílio da Prefeitura do município, de toda a comunidade, que ajuda com roupas, doações em dinheiro ou mesmo produtos para a manutenção da Casa.
A Vice-presidente da Rede Feminina de Timbó, Elenita da Silva está muito orgulhosa do trabalho realizado. Ela também foi a responsável pela coordenação da construção da obra. “Algo que sempre aconselhamos é que se envolva a comunidade nessa construção, ela precisa se sentir inclusa, assim como todo o poder público, pois esse é um trabalho realizado por muitas e muitas mãos!”.
O trabalho da Rede Feminina é voluntário e visa, principalmente, o acolhimento às mulheres que passam pela doença. Com a construção da Casa Rosa, Clairê, Presidente da Rede, acredita que o trabalho possa reunir ainda mais profissionais e expandir todo o apoio já prestado. “Estou encantada! A Rede feminina de Lages fica enormemente agradecida e emocionada, pois nós teremos também a nossa Casa em Lages, pois as lageanas necessitam e merecem!”.
Fotos: Assessoria
Julia Adhara – Jornalista