Entre os dias 11 e 16 de abril, chuvas intensas atingiram Santa Catarina, sendo a Grande Florianópolis foi a região mais impactada. De acordo com dados do Relatório emitido pela Secretaria da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina (SDC), até o momento, 30 municípios registraram informações de ocorrências, sendo os mais atingidos: Palhoça, São João Batista, Paulo Lopes, Garopaba e Imbituba.
Até o fechamento do Relatório sete municípios emitiram Decretos de Situação de Emergência: Paulo Lopes, Santo Amaro da Imperatriz, Canelinha, Garopaba, Águas Mornas, Imbituba e Palhoça, a documentação dos processos está em análise para homologação pelo Estado.
Quanto aos danos e prejuízos, chegaram a 194 pessoas desalojadas, sendo 20 no município de Biguaçu, duas pessoas em Imbituba, duas pessoas desalojadas em Tubarão, 120 desalojadas em Paulo Lopes, e já em Palhoça 50 desalojados e 11 desabrigados.
Por meio de ação integrada, os trabalhos da equipe da SDC foram desenvolvidos de forma ágil e eficaz, atendendo prontamente às necessidades da população afetada pelas chuvas nos municípios. Em Palhoça, no dia 15 de abril, a Secretaria garantiu o fornecimento de alimentos e água para as pessoas que estavam trancadas na fila no Morro dos Cavalos, situado na BR-101, por conta de uma queda de bloco que interrompeu o fluxo normal de trânsito na localidade.
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Já em Paulo Lopes, um dos municípios mais atingidos, os Itens de Assistência Humanitária (IAH) chegaram em menos de 24 horas. “O município realizou contato com a Defesa Civil estadual, após decreto de situação de emergência, para verificar a possibilidade de solicitação de apoio no fornecimento de itens de assistência humanitária e, em menos de 24 horas, a nossa Secretaria atendeu à solicitação e realizou a entrega”, declarou Major Ireno, gerente de Assistência Humanitária.
::: Saiba mais sobre a entrega de itens de assistência humanitária em Paulo Lopes :::
Segundo o secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil, Fabiano de Souza, a pronta resposta e o atendimento da equipe da Secretaria e também dos demais órgãos estaduais e federais envolvidos, como o Corpo de Bombeiros Militar (CBMSC), a Polícia Civil, e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram os diferenciais da ação integrada. “Todo processo foi conduzido com o propósito de amenizar os impactos das chuvas e proporcionar segurança e alívio para as pessoas afetadas e, ao longo de toda a ação, conseguimos observar a preparação e a prontidão das autoridades para lidar em situações de desastres e suas consequências reafirmando a importância do trabalho em conjunto para a construção de uma sociedade mais resiliente e preparada para enfrentar eventos adversos”, enfatizou.
Ações de preparação da Defesa Civil
Antes do evento adverso de mais impacto acontecer, a equipe técnica da Secretaria da Proteção e Defesa Civil realizou, em 11 de abril, uma reunião entre os membros do Grupo de Ações Coordenadas (GRAC) e as Coordenadorias Regionais de Proteção e Defesa Civil.
A reunião teve o intuito de repassar as previsões do tempo e os avisos meteorológicos, além de, também, alinhar ações em nível operacional nas regiões onde seriam esperados os maiores impactos ocasionados pelas chuvas. O encontro ocorreu de forma presencial na Sala de Crise da SDC mas contou com a presença online dos órgãos: CBMSC, PMSC, SAS, SAQ, SAP, PCSC, CELESC, CASAN, entre outros.
Essa prática de reunir todos os órgãos está protocolada e é adotada sempre que a equipe de Monitoramento e Alerta da SDC detecta situações com potencial moderado, alto ou muito alto de risco.
O Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cigerd), durante as fortes chuvas na segunda semana de abril, operou em nível amarelo, MONITORAMENTO INTENSIFICADO para acompanhamento do cenário meteorológico e atendimentos.
Grasiele Aguiar / Thuana Raimondi – Assessoria de Comunicação Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina