De virada de chave e transição de carreira à troca de experiências, o videocast Vai que dá registra histórias reais de coragem, persistência e empreendedorismo durante o maior evento feminino do país, o Delas Summit
O videocast “Vai Que Dá”, criado por Edwarda Córdova e Mariana Bonella, gravou quatro episódios especiais durante o Delas Summit 2025, em Florianópolis. O evento reuniu 7,5 mil mulheres, entre elas mais de 70 da Serra Catarinense. Ao longo das gravações, histórias reais mostraram como inspiração, coragem e rede de apoio têm impulsionado o empreendedorismo feminino no país.
A trajetória da engenheira ambiental e mestre em Ciências Ambientais, Karoliny Libardo, é um retrato do poder transformador do empreendedorismo feminino. Com carreira consolidada no saneamento e passagem por cargos de gestão, ela sentia falta de autonomia. “Sempre gostei do que fazia, mas tinha vontade de criar algo meu”, relembra.
A virada veio após sua primeira participação no Delas Summit, em 2024. “Ouvir tantas histórias fez a chave virar. Voltei decidida.” Hoje, Karoliny integra a gestão da empresa familiar, a Libardo Transportes . “A trajetória profissional não é linear, tem curvas e recomeços. E está tudo bem.”
Histórias como essa reforçam o propósito do videocast: dar visibilidade a mulheres que transformam desafios em oportunidade. Com conteúdo distribuído nas plataformas digitais, o “Vai Que Dá” vem ganhando público ao conectar empreendedorismo, autenticidade e propósito. “Nossa ideia sempre foi mostrar mulheres reais, com jornadas diversas. Quando a gente se escuta e se apoia, tudo se torna possível”, afirma Edwarda Córdova, que também participou do evento como influenciadora convidada.
Para Mariana Bonella, o momento marca o fortalecimento do empreendedorismo feminino na região serrana. “Estamos vivendo um momento de mobilização e amadurecimento. É algo ainda em construção, muito cultural, mas que cresce a cada passo. Ver cada vez mais mulheres da nossa região se movimentando em busca da sua realização é emocionante. Algumas participaram, outras puderam expor seus produtos”.
Entre as participantes estava Scheyla Prestes, maquiadora e fisioterapeuta dermato-funcional que criou sua própria linha de cosméticos durante a pandemia. “Em 2020, com tudo parado, eu estava com um bebê recém-nascido e desempregada. Resolvi estudar, testar fórmulas e lançar meu primeiro produto, um creme hidratante. Em um mês vendi 300. Hoje tenho uma linha completa”, conta.
No evento, ela apresentou seus produtos pela primeira vez como expositora. “Muitas mulheres testaram, indicaram e voltaram para comprar. Foi transformador. Fiz contatos, conquistei clientes e vivi uma troca incrível.”
Em poucos meses de existência, o “Vai Que Dá” já reúne audiência fiel e se consolida como plataforma de visibilidade e apoio à jornada empreendedora feminina, uma rede que cresce com cada história compartilhada. Porque, quando mulheres se conectam, aprendem e dividem seus caminhos, vai que dá, e dá mesmo.