Setembro Amarelo – Mês de prevenção ao suicídio

Por Luiz Del Moura

Transtornos mentais como depressão, transtorno bipolar e déficit de atenção ou mesmo o abuso de substâncias como o álcool e drogas representam a grande maioria dos casos de suicídios no país. Na média, 32 pessoas tiram a própria vida diariamente no Brasil. Em Santa Catarina, segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), foram registrados 769 suicídios em 2020.

Estes números são alarmantes, mas todos podem fazer sua parte para superar este problema. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que nove em cada dez mortes por suicídio podem sem evitados. Por isso, o diálogo sobre o tema e a participação efetiva das instituições e da sociedade é fundamental.

No mês de setembro, a Câmara Municipal de Lages recebe cores amarelas em sua fachada, no Plenário Nereu Ramos e nas mídias digitais de forma a evidenciar esta situação, que por muito tempo foi relegada pela sociedade e pelas instituições. O peso deste fardo não pode ficar nas costas de quem sofre e acredita que seja esta a saída dos problemas.

Em Lages você pode procurar a unidade de saúde mais próxima ou os serviços do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). O CAPSad é destinado para o atendimento aos usuários de álcool e drogas e o telefone de contato é o 3251-7972. O CAPS II, de assistência às pessoas com transtornos mentais, pode ser contatado pelo 3251-7974. Já o CAPSi, que atende crianças e adolescentes, dispõe do fone 3251-7965.

Ainda para o atendimento remoto existe o Disque 188, um contato gratuito onde qualquer pessoa pode buscar ajuda com especialistas que prestam apoio emocional e psicológico 24 horas por dia. A empresa farmacêutica Janssen desenvolveu o game “Jornada do Acolhimento”, focado em tópicos como a Descoberta, Superação, Esperança e Cuidado, os quais possibilitam que os usuários possam entender mais sobre o assunto, além de promover reflexões e mudanças de comportamento. Outro dispositivo importante que pode colaborar contigo é a cartilha Suicídio: Informando para Prevenir.

Everton Gregório – Jornalista

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