Programa da Klabin fortalece agricultura familiar em SC

Por Luiz Del Moura

A Klabin está fortalecendo seu programa de agricultura familiar, Matas Sociais, em Santa Catarina, que contribui para o planejamento de propriedades sustentáveis de pequenos e médios produtores rurais. Em operação no estado desde 2020, chegou recentemente a Palmeira e Ponte Alta e já está presente em cinco municípios – também ocorre em Otacílio Costa, Correia Pinto e Lages.

Desenvolvida em parceria com Sebrae e Apremavi, além de apoio da Epagri, a iniciativa auxilia pequenos e médios produtores rurais nas etapas de produção, desde a adequação à legislação ambiental ao apoio à comercialização de alimentos, passando por ações de formação, diversificação da propriedade e incentivo ao associativismo e cooperativismo. O programa conta com a parceria dos municípios, por meio de suas prefeituras e secretarias de agricultura, educação e assistência social.

As operações do Matas Sociais são baseadas em três frentes: econômica, social e ambiental. No âmbito econômico, por exemplo, o programa auxiliou no fortalecimento das cadeias produtivas de 16 comunidades, beneficiando cerca de 50 agricultores familiares, incluindo dois assentamentos de reforma agrária. Um destaque é o suporte aos municípios para melhor atendimento ao edital do Programa Nacional da Alimentação Escolar (PNAE), que fornece merenda às escolas. O programa também está apoiando a conversão de propriedades para a certificação da produção orgânica. São 10 propriedades em Lages e sete em Correia Pinto, via Sebraetec, o programa de consultoria tecnológica do Sebrae, que impulsiona as empresas a melhorarem os seus processos, serviços e produtos. Com este programa, o custo é reduzido em 70% para os assistidos, já que o Sebrae realiza esta contrapartida.

“O Matas Sociais é essencial para contribuir com as comunidades onde atuamos, fortalecendo a cadeia produtiva e uma economia local sustentável e ética. Estamos muito otimistas com os resultados econômicos, sociais e ambientais que poderemos proporcionais aos novos produtores rurais que alcançaremos com a expansão do programa”, afirma Uilson Paiva, gerente de Responsabilidade Social e Relações com a Comunidade da Klabin.

Para os produtores, a comercialização das safras tem valor agregado com o manejo em ambiente adequado, passando por etapas de formação, diversificação da propriedade e incentivo ao associativismo e cooperativismo. A discussão conjunta sobre as cadeias produtivas com os produtores também tem sido um grande direcionador para as ações do programa. São promovidas, ainda, as feiras nas portarias das Unidades de Correia Pinto e Otacílio Costa da Klabin, onde, mensalmente, os produtores ganham mais uma via de comercialização e divulgação de seus produtos, além dos colaboradores e os moradores da região terem a oportunidade de levarem produtos fresquinhos, direto da produção da agricultura familiar para suas casas.

A colaboração entre a Companhia e os demais parceiros do programa também promove constantes oportunidades de aprendizado aos agricultores familiares. Em Correia Pinto, palestras relacionadas aos objetivos do Matas Sociais começaram a ser realizadas, levando conhecimento técnico e aplicado à região por profissionais da Apremavi, Sebrae, Epagri e IFSC. No último dia 9 de agosto, o 1º Ciclo de Palestras do Programa teve como tema “Sistemas Agroflorestais: Segurança alimentar, renda e serviços ecossistêmicos para agricultores familiares”. Os produtores assistidos puderam saber mais sobre a produção de feijão e milho, sistemas agroflorestais a possibilidade de inovar nas produções culinárias valorizando as frutas nativas.

Sobre a Klabin

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin desponta como empresa inovadora, única do País a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, além de ser líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado, sacos industriais e papel-cartão. Fundada em 1899, possui 22 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina, responsáveis por uma capacidade produtiva anual de 4,7 milhões de toneladas de celulose de mercado e papéis.

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