A maternidade é uma experiência única e desafiadora para as mulheres. Para proporcionar apoio e cuidado nesse momento especial, há sete anos, a Casa Mãe Tereza acolhe gestantes, puérperas e bebês da Serra Catarinense e também de outras regiões de Santa Catarina, que necessitam estar próximos ao hospital de referência, em Lages. Localizada a apenas 150 metros do Hospital e Maternidade Tereza Ramos (HGMTR), a Casa oferece condições de permanência, alimentação e acompanhamento multidisciplinar, atendendo em média 30 mães por mês.
Uma dessas mamães é a Manueli Palhano Rodrigues, de 20 anos, que com 34 semanas de gestação teve a bolsa rompida e precisou ser transferida de Xanxerê para Lages, em uma aeronave da Secretaria de Estado da Saúde (SES), com serviço aeromédico. Na Maternidade Tereza Ramos, deu à luz por meio de parto normal. Como o bebê nasceu prematuro, precisou ficar internado na UTI Neonatal.
Acolhida na Casa Mãe Tereza há um mês, Manueli elogiou o atendimento recebido. “Sou bem cuidada e me sinto quase como se estivesse em casa. A alimentação é boa e faço amizades com as outras mães. Vou diariamente visitar e cuidar da minha filha no hospital que fica aqui pertinho”, explica.
“Os nossos hospitais possuem essa rede de apoio, com todo o suporte necessário para as mamães. Esse cuidado é essencial para promover um ambiente acolhedor e a proximidade da mãe com o seu bebê, que precisa de cuidados e ainda não pode ser levado para casa. Uma iniciativa humanizada para todas as mulheres e famílias que necessitam de assistência durante esse momento tão especial e também desafiador”, explica a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.
A Casa Mãe Tereza, inaugurada em 2017 como parte do projeto da Rede Cegonha, é uma unidade de cuidado peri-hospitalar que acolhe, cuida, acompanha e orienta gestantes, bebês e puérperas em situações especiais. Conta com uma equipe multidisciplinar composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos e assistentes sociais, que oferecem suporte às mães em todas as etapas do processo.
A enfermeira obstétrica, Nathalia Reche Raineski, destaca o papel de humanização da casa de apoio para a mãe e a família. “Trabalhamos com as mães orientando sobre os cuidados com os bebês e a importância da amamentação, promovendo rodas de conversa para que se sintam acolhidas e felizes nesse momento delicado de suas vidas”, finaliza.
Josiane Ribeiro
Assessoria de Comunicação